Você pode cuidar de tudo, mas precisa acima de tudo: cuidar de você!
- Kelly Adalgisa
- 31 de ago.
- 2 min de leitura
Começamos a conscientização do Setembro Amarelo.
Esse tema mexe MUITO comigo, porque já passei por um longo processo enfrentando depressão, TAG e TEPT; Cheguei ao ponto de tentar desistir da minha própria vida.
Hoje tenho uma visão muito mais clara e entendo que todos nós estamos sujeitos a lidar com questões emocionais, mas a maternidade, principalmente quando solo (ou até mesmo quando se está acompanhada, mas carregando todas as responsabilidades sozinha — o que, para mim, também é ser solo), pode se tornar um peso imenso.
Esse acúmulo acaba refletindo em nossa saúde mental, trazendo sobrecarga, ansiedade e, muitas vezes, exaustão. Não tem como evitar isso, por isso é preciso saber como agir diante de situações que tragam todas essas possibilidades, porque sim, passar por essas questões mentais é uma possibilidade na vida de TODOS.
Muitas mães não têm para quem pedir ajuda. Algumas ajudas que aparecem são superficiais, e até mesmo quando conseguimos uma sessão com profissionais da área, é naquele momento apenas. Depois, seguimos enfrentando os dias por conta própria.
E só quem vive sabe o que é lidar, no silêncio, com diagnósticos como depressão, ansiedade ou qualquer outro transtorno emocional.
É por isso que desde que passei por essa fase, decidi estar aberta para ouvir, acolher e ajudar — nem que seja apenas em palavras ou, quando possível, em um abraço. Porque empatia é isso: se colocar no lugar do outro. Ainda mais quando já sentimos na pele dores semelhantes. Meu livro mesmo veio após ter enfrentado por anos todas essas questões, eu entendi que é preciso voltar o olhar para si antes de querer cuidar de qualquer pessoa. E como cuidar de pessoas, talvez seja um dom que eu tenha, fui em busca da minha cura para que hoje eu tivesse autonômia sobre o que falo! No meu livro não falo apenas sobre minha jornada com o TEA, por isso o nome "Navegando pelo TEA e além dele" porque antes mesmo de entrar na maternidade atípica eu tive uma história e mesmo após o diagnóstico do Miguel, ainda tenho uma história que irá muito além, assim como você tem uma história antes das sua adversidades e depois delas!
Para resumir nosso post de boas vindas a Setembro:
Nunca feche os olhos para a dor do outro!
Nunca espere sua dor chegar a um nível extremo para buscar ajuda!
Nunca ache que sua dor não é importante!
Nunca pense que sua vida não importa!
Ela importa. E importa muito!
Se cuide. Fique bem. 💛

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